
As mudanças climáticas são uma das maiores ameaças que enfrentamos atualmente, e a agricultura não está alheia às suas consequências. Felizmente, a biotecnologia coloca à disposição do setor uma série de soluções que contribuem para mitigar os efeitos do aquecimento global. Quer conhecê-las? Neste artigo, apresentamos algumas delas.
Se antes, implantar medidas para mitigar os efeitos da mudança climática era uma opção, a partir de agora será uma obrigação.
Os países da América Latina e Caribe, uma das regiões mais produtivas do mundo, são conscientes da necessidade de avançar em direção a sistemas agroalimentares sustentáveis e resilientes ao clima. De fato, a Conferência Regional da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) reuniu no último mês de outubro todos os ministros de agricultura latino-americanos e caribenhos, que concordaram com a necessidade de uma transformação profunda dos sistemas agroalimentares. Reduzir a pegada ambiental e climática da agricultura regional é percebido como um motor de inovação, novos investimentos e novos e melhores empregos.
Isso é possível? Na Symborg, estamos convencidos de que a resposta está na inovação. Graças a ela, hoje conhecemos novas técnicas que permitem ser mais eficientes na hora de utilizar os recursos. A resposta está na biotecnologia agrícola.
Como a biotecnologia ajuda a mitigar os efeitos da mudança climática
A FAO descreve a biotecnologia como “toda técnica que utiliza organismos vivos ou substâncias obtidas desses organismos para criar ou modificar um produto com fins práticos”. Pode ser aplicada a todo tipo de organismos, desde vírus e bactérias a animais e plantas. Compreende uma ampla variedade de instrumentos, desde o trabalho no nível da estrutura genética até com micro-organismos de todo o tipo, para elaborar produtos agrícolas sem impacto sobre o meio ambiente.
A engenharia genética, por exemplo, nos permite atualmente trabalhar com sementes e novas variedades de cultivos mais resistentes a pragas e doenças, bem como a períodos de estiagem ou temperaturas extremas. Além disso, os transgênicos reduzem a pegada de carbono, pois requerem menos tarefas agrícolas e reduzem o carbono que é liberado durante a produção de alimentos. Está comprovado também que as variedades biotecnológicas obtêm maior rendimento das plantas em uma mesma superfície.
Mas o conceito de biotecnologia é mais amplo que o da engenharia genética. Se falamos de inoculantes e biofertilizantes, sua contribuição para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas também é importante. Vejamos alguns exemplos:
As soluções biotecnológicas permitem um maior aproveitamento dos nutrientes. Como é feito isso? Estas soluções ajudam a promover a presença de micro-organismos benéficos no solo, cuja atividade aumenta a disponibilidade de nutrientes para a planta. Com isso, os cultivos se desenvolvem mais fortes, conseguindo um melhor rendimento e qualidade das colheitas, o que reduz a dependência de insumos.
Observe este outro: os fungos micorrízicos, como Glomus iranicum var. tenuihypharum, patenteado pela Symborg e ativo principal dos nossos inoculantes, fazem com que as plantas extraiam uma maior quantidade de dióxido de carbono na atmosfera. Como funcionam? Da seguinte forma: durante a fotossíntese, as plantas extraem dióxido de carbono da atmosfera. Este dióxido de carbono acaba, em parte, nas raízes, onde ocorre a simbiose dos fungos com as plantas. Através dos fungos, o carbono passa ao solo onde, acumulado por longos períodos, ajuda a mitigar o aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera.
Mas isso não é tudo. Estas soluções mostram uma maior tolerância ao estresse biótico (produzido por outros seres vivos, animais, insetos, plantas, fungos, bactérias, patógenos, etc.) e abiótico (produzido por fatores como a temperatura, a estiagem, as enchentes, a salinidade do solo, o uso de maquinaria ou outras ferramentas de lavoura, etc.), motivo pelo qual também se reduz a necessidade de aplicação de outros insumos agrícolas.
Por outro lado, a biotecnologia contribui para melhorar a estrutura do solo e as propriedades físicas do mesmo. Os micro-organismos também participam na formação de agregados estáveis dos quais depende em grande medida a qualidade, a evolução e a conservação do solo, resultando em benefícios ambientais, com uma menor emissão de gases de efeito estufa.
Na Symborg, estamos há mais de uma década desenvolvendo soluções biotecnológicas e sentimos muito orgulho de contribuir com nosso trabalho para proporcionar aos agricultores soluções respeitosas ao meio ambiente. Quer conhecer a biotecnologia da Symborg? Estamos aqui para ajudar você.