22set

Como proteger seus cultivos perante fungos patógenos

Sabia que são uma grande ameaça? Mas que também são aliados dos cultivos? 

 

Uma das maiores preocupações dos agricultores são as pragas e doenças que os seus cultivos padecem. A maior parte das doenças são causadas por fungos patógenos, que podem chegar a representar até um terço das perdas nos cultivos. No entanto, nem todos os fungos são prejudiciais nem os seus efeitos são prejudiciais para os cultivos. Explicamos as suas duas faces e como os ter sob controle.

Não sei se sabe exatamente o que são os fungos e onde se encontram. Passamos a explicar de forma breve. Em biologia, estes organismos que se reproduzem por esporos formam parte de um reino distinto dos das plantas e dos animais. Os fungos são uma legião em todos os ambientes. Existem um milhão de espécies, segundo as estimativas científicas, mas apenas estão descritas umas 100 000.

Talvez esteja familiarizado com bolor, leveduras ou com os organismos que geram os cogumelos que saboreamos em gastronomia. Os fungos absorvem os nutrientes, consequência dos processos de decomposição da matéria orgânica.

 

Por que causam doenças nos cultivos?

Dos grupos de patógenos descritos pela ciência, o dos fungos é o mais numeroso, com diferença. É seguido pelos dos vírus, dos nematóides e das bactérias.

Os fungos fitopatógenos causam doenças nas plantas, destruindo os tecidos e apodrecendo as raízes, embora a sua simples presença não seja suficiente para que se origine uma doença ou praga. Para isso é necessário um patógeno infeccioso, um hóspede susceptível e um ambiente favorável.

Se se cumprir este triângulo da doença, o fungo patógeno irá muito provavelmente absorver os nutrientes da planta até ocasionar perdas no rendimento e na qualidade da produção. Pode inclusivamente produzir toxinas.

 

Como podemos proteger as plantas?

Existe uma preocupação por parte dos agricultores pelos fungos fitopatógenos, uma vez que provocam a maior parte das doenças do solo, cujos danos se podem prolongar no armazenamento das colheitas, limitando a sua comercialização.

Devido à sua rapidez na resolução dos efeitos dos fungos patogênicos, têm sido utilizados fungicidas para o seu controle por via química, que podem atuar na superfície da planta, penetrar no seu interior e, inclusive, chegar ao seu sistema vascular, mas existem contrapartidas no seu uso pela possibilidade de produzir resistências aos próprios fungicidas, gerar um grande impacto no solo ou na água e eliminar outros organismos benéficos para o cultivo.

Estes inconvenientes fizeram com que as autoridades limitem cada vez mais o seu uso. A razão é a maior conscientização social pelo cuidado do meio ambiente e uma maior qualidade dos alimentos. Os agricultores encontraram soluções apropriadas em cada caso de infecção dos fitopatógenos, baseadas num tratamento integrado dos fungos, que abarca desde o seu monitoramento até um conhecimento exaustivo das doenças, complementando ferramentas de origem química com o controle biológico.

 

Todos os fungos são patogênicos?

Talvez não conheça o seu lado benéfico, inclusive para proteger os cultivos. É nesse princípio que se fundamenta o controle biológico, um método que utiliza microrganismos para proteger as plantas dos fungos. Já no ano 324 A.C., a China utilizou a formiga Faraó para controlar uma praga de grão armazenado.

Hoje, os cientistas identificaram antagonistas biológicos ou inimigos naturais da maior parte das pragas ou organismos fitopatógenos e que são usadas em programas de controle biológico para interromper alguma etapa da doença ou o ciclo de vida do fungo patógeno: previne-se a infeção, reduz-se a esporulação ou a sua sobrevivência.

Um exemplo muito ilustrativo do controle biológico de fungos patógenos encontra-se em casa.

 

Thydra controla doenças fúngicas e promove um solo sadio

Thydra é o novo fungicida microbiológico desenhado e desenvolvido pela Symborg para proteger os cultivos face ao ataque de doenças fúngicas causadas por fungos patógenos como Sclerotinia sclerotiorum.

A eficácia de Thydra baseia-se no comportamento do fungo benéfico Trichoderma harzianum T-78, que atua ativando os mecanismos naturais de defesa das plantas e produzindo de forma natural substâncias antifúngicas que inibem o crescimento dos fungos patógenos, que também competem pelo espaço e os nutrientes, travando assim a sua reprodução e destruindo a sua parede celular.

Trichoderma harzianum T-78 destaca-se pela sua alta atividade fúngica, a sua adaptabilidade a todos os tipos de solos e substratos e pela sua persistência no solo, tanto a diferentes temperaturas como em condições salinas.

Deste modo, Thydra é uma nova solução para o controle de doenças fúngicas sustentável, apta para todos os tipos de agricultura, sem resíduos e compatível com a maior parte dos fungicidas sintéticos, que proporciona aos agricultores uma ferramenta para gerir estratégias antirresistência.

Quer conhecê-lo?